Crianças com poderes, grutas profundas e um ladrão charmoso por terras do Canadá, são os temas de alguns dos filmes estreiam esta semana.
Liliana Teixeira Lopes
Quatro crianças tornam-se amigas durante as férias de Verão.
Fora da vista dos adultos, descobrem que têm poderes escondidos.
Enquanto exploram as suas habilidades recém-descobertas em florestas e parques das proximidades, a brincadeira inocente sofre uma reviravolta sombria e coisas estranhas começam a suceder.
É o ponto de partida de “Os Inocentes”, um filme de Eskil Vogt.
“Das Profundezas” é assinado na realização por Michelangelo Frammartino.
Ambientado na década de 1960, durante o boom económico em Itália, “Il Buco” (no original) reconstitui a jornada de um grupo de jovens espeleólogos que encontra pela primeira vez o fundo do Abismo do Bifurto, 700 metros abaixo da terra, uma das cavernas mais profundas do mundo, no interior intocado da Calábria.
O novo filme de Michelangelo Frammartino, que recebeu o prémio especial do júri no 78º Festival de Veneza, é uma maravilhosa meditação sobre a curiosidade fundamental de compreender as profundezas incognoscíveis do mundo natural.
Frammartino devolve a tridimensionalidade à tela, deixando que a própria natureza e a humanidade se revelem de acordo com os seus ritmos, e que sejam os seus sons e não os diálogos que falam.
“Bandido” é baseado na história real de “The Flying Bandit”, que ainda detém o recorde dos maiores e mais consecutivos roubos na história do Canadá.
Robert Whiteman, um charmoso criminoso, escapa de uma prisão no Michigan e cruza a fronteira para o Canadá, onde assume uma nova identidade.
Depois de se apaixonar por Andrea, uma carinhosa assistente social que ele não pode sustentar, Robert decide roubar bancos e descobre que é excecionalmente bom nisso. Folheando diferentes disfarces e viajando pelo país, ele chama a atenção da imprensa nacional que o rotula de “The Flying Bandit”.
Realizado por Allan Ungar, “bandido” conta nos papeis principais com Josh Duhamel, Elisha Cuthbert e Mel Gibson.