Com lotação limitada e regras de higiene de acordo com diretivas de DGS – Direção-Geral de saúde.
A Feira do Livro de Lisboa, que começa hoje, é vista pela organização, a cargo da APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (em colaboração com na Câmara Municipal de Lisboa) como “uma prova de resiliência do setor” num “ano catastrófico” em contexto de pandemia.
De acordo com dados da APEL, este ano estão presentes 117 participantes em 310 pavilhões, representando 638 editoras, livrarias e chancelas e haverá regras de acesso e de circulação e de manuseamento dos livros.
O uso de máscara é obrigatório para todos e o recinto está vedado por baias, para que se possa controlar o fluxo de entrada e saída de pessoas. A lotação está limitada a 3.300 pessoas em simultâneo, cumprindo as regras de distanciamento impostas pela DGS – Direção-Geral da Saúde e aplicando um manual de boas práticas distribuído pela APEL aos participantes.
Este ano há ainda menos espaços de restauração, o programa cultural associado à feira foi reduzido e acontece apenas em auditórios, com inscrição prévia e lotação limitada.
Este ano volta a haver a “Hora H”, com descontos mínimos de 50% em livros lançados há mais de 18 meses, funcionando entre segunda e quinta-feira, entre as 21h00 e as 22h00.
A 90ª Feira do Livro de Lisboa termina a 13 de setembro.
Já a Feira do Livro do Porto, que será um dos “grandes eventos” na cidade pós-confinamento, prepara-se para abrir amanhã, sexta-feira, com a organização “confiante na adesão das pessoas” e os expositores “apreensivos com a perda de rendimentos das famílias”.
Além dos 120 ‘stands’, num total de mais de 80 entidades, a feira, com espaço próprio para a apresentação de livros e sessões de autógrafos, será também feita de cinema, debates, lições, concertos, espetáculos ou oficinas.
A sétima edição da Feira do Livro do Porto regressa aos Jardins do Palácio de Cristal, também até 13 de setembro, com o mote “Alegria até ao Fim do Mundo”.
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes