Festival Artístico Next Stop

“De 28 a 30 de março, o Next Stop ocupa as estações de Metro do Martim Moniz, Intendente, Anjos e Alameda para trazer a arte ao tempo de espera, desafiando um local de passagem a transformar-se num espaço de celebração da diversidade”, lê-se no site oficial da iniciativa.

Ao longo de três dias serão apresentadas 23 propostas artísticas, nas áreas da Dança, Teatro, Música, Literatura, Artes Visuais e Multimédia, que foram selecionadas entre 80 candidaturas recebidas pela organização, “por intermédio de um processo de candidatura pública”.

Os projetos selecionados foram concebidos e desenvolvidos por 50 artistas, de 15 países diferentes, tendo, em “alguns destes processos criativos”, participado “ainda cerca de 250 pessoas, de 30 nacionalidades distintas, oriundas das comunidades locais”.

Entre os projetos apresentados está a instalação sonora “Inter-Rumores”, que pode ser visitada ao longo dos três dias no átrio principal de cada uma das estações.

A “Inter-Rumores”, “da responsabilidade da investigadora Ana M. Moya e do músico Fernando Ramalho”, é uma instalação sonora “que corresponde à criação e produção de quatro composições concebidas a partir de uma recolha de som levada a cabo com quarenta alunos, de várias nacionalidades (Nepal, China, Índia, Bangladesh, entre outras), moradores na zona da Mouraria, Anjos e Graça e frequentadores da aula de Português Língua Não Materna (Aula de Integração Cultural) da Escola Secundária Gil Vicente”.

Num corredor da estação do Intendente estão expostos desenhos feitos no âmbito do projeto AlmiraTONS, desenvolvido pelos coletivos Projeto Lá Tinha, Las Piteadas, Atelier Ser e Corrente d’Arte Associação, e que envolveu “crianças de oito turmas do 1º Ciclo da APISAL – Associação Pró-Infância de Santo António de Lisboa, localizada no bairro dos Anjos, um dos mais multiculturais e diversos da cidade”.

No sábado, a partir das nove da noite, no átrio da linha vermelha da estação da Alameda, há um DJ set dos Irmãos Makossa.

O Next Stop é um festival que tem como objetivo a inclusão das várias culturas que habitam o eixo da Avenida Almirante Reis, retratando a riqueza e multiplicidade de origens de quem por ali circula e questionando, simultaneamente, a acessibilidade de uma cidade a quem nela quer viver”.

http://www.nextstop.pt

Fonte: Lusa.