A edição de maio foi adiada por causa da pandemia e acontece agora numa versão especial até quinta-feira.

O Festival de Cinema de Cannes, que viu a edição de maio adiada por causa da pandemia da covid-19, dá hoje início a uma versão “especial” de três dias, que mantém dois filmes portugueses na competição oficial.

O filme “O Cordeiro de Deus”, de David Pinheiro Vicente, foi selecionado para a competição de curtas-metragens, e “Corte”, dos realizadores Afonso Rapazote e Bernardo Rapazote, está integrado no programa Cinéfondation.

As quatro longas-metragens escolhidas para esta edição reduzida de Cannes são “Un triomphe”, de Emmanuel Courcol, “True Mothers”, de Naomi Kawase, “Beginning”, de Dea Kulum-bega-shvili, e “Les Deux Alfred”, de Bruno Kiberlain.

O júri das duas competições é composto pela realizadora e argumentista Claire Burger, pelo ator Damien Bonnard, pelo realizador Rachid Bouchareb, pelo produtor Charles Gillibert, pela realizadora e argumentista Dea Kulum-bega-shvili e pela atriz Céline Sallette.

Em comunicado, no final de setembro, a direção do festival anunciou uma edição condensada, entre hoje e quinta-feira, naquela cidade francesa, com a exibição em sala de quatro longas-metragens da “seleção oficial de Cannes 2020”, das curtas-metragens em competição e ainda dos filmes do programa Cinéfondation.

A organização tinha anunciado anteriormente uma série de filmes que poderiam ser exibidos nos cinemas no outono em 2021, com o selo “seleção oficial de Cannes”.

Entre os filmes anunciados no início de junho estavam “Na Penumbra”, do realizador lituano Sharunas Bartas, coproduzido pela portuguesa Terratreme, “The French Dispatch”, de Wes Anderson, “Été 85”, de François Ozon, “Falling”, de Viggo Mortensen, “Soul”, de Peter Docter pelos estúdios Pixar, e “Aya and the Witch”, de Goro Miyazaki, primeiro filme em animação 3D dos estúdios Ghibli.

Além deste anúncio, a direção marcou na agenda a 74ª edição do festival de Cannes, para os dias 11 a 22 de maio de 2021.

https://www.festival-cannes.com/en/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes