O festival volta a acontecer em lisboa, desta vez na Fábrica de Gás da Matinha. Começa hoje.

O Festival Iminente regressa a Lisboa, a partir de quinta-feira, com uma programação “muito intensa”, que inclui música, artes visuais, debates e performances num espaço ao ar livre com a lotação limitada a cinco mil pessoas.

Os antigos terrenos da Fábrica de Gás da Matinha, junto ao rio Tejo, foram transformados no recinto do festival, que inclui três palcos, peças de arte criadas propositadamente para a ocasião, zonas de restauração, lojas e um ‘skate park’.

As atuações musicais serão distribuídas pelos palcos Gasómetro, Choque e Cine-Estúdio, que “se complementam bastante uns aos outros”.

Pelo Gasómetro, montado perto das “estruturas de gás emblemáticas”, onde está uma peça de luz do estúdio Openfield, passam artistas como Pongo, Plutónio, The Alchemist, Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra, Dino D’Santiago, Nenny David Bruno, Ana Moura e Jorge Palma.

Ao pé do palco foi montado o ‘skate park’, “muito ampliado em relação a outras edições”, que inclui um ‘half-pipe’, intervencionado pela dupla Halfstudio, e uma estrutura onde há demonstrações de ‘skate’ e ‘breakdance’.

Mesmo ao lado estão instaladas as zonas de restauração, com bares, esplanada e ‘food trucks’. Ao lado do palco Choque há uma pista de carrinhos de choque que já tinha estado nas edições do Iminente em Oeiras.

O palco Choque abre todos os dias com as ‘talks’, com curadoria do investigador António Brito Guterres, que serão sobre “Laboratórios Vivos de Descarbonização”, na quinta-feira, “Territórios como Pertença: Desigualdades e Capital Humano”, na sexta, “O Papel da Arte e da Cultura na Agenda 2030”, no sábado, e “AMOR: Cuidar de Quem Cuida”, no domingo.

Neste palco atuam, entre outros, Llama Virgem, Ricardo Toscano, Holly, G Fema e Batucadeiras Finka Pé.

Pelo palco Cine Estúdio vão passar, entre outros, Scúru Fitchádu, Batida, PAUS e Fogo Fogo.

É junto a este palco que fica a loja de tatuagens, cujas paredes exteriores são intervencionadas por Pedro Pedro.

Esta e outras obras ficarão no local depois de o festival terminar, como a parede que o norte-americano JonOne vai pintar durante o primeiro dia do festival.

Durante os quatro dias de festival, “90% da programação é ao ar livre”, apesar de haver alguns espaços cobertos.

De acordo com a orientação da Direção-Geral da Saúde relativa à utilização de equipamentos culturais, atualizada na terça-feira, o público do Iminente vai poder assistir aos concertos em pé, mas sempre com máscara.

https://www.festivaliminente.com/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes