Steven Soderbergh volta ao sexo, às mentiras e ao vídeo nesta nova série.
Liliana Teixeira Lopes
O cineasta Steven Soderbergh tinha virado costas à realização, mas voltou em força nos últimos anos.
Esta minissérie da HBO Max, “Full Circle”, estreada na quinta-feira, 13 de julho, é o mais recente projeto de um homem que não consegue forçar-se a ficar quieto.
Considerando que os realizadores eram tratados de forma “absolutamente horrível”, virou costas à indústria e pensava dedicar-se apenas à pintura. Mas não foi o que aconteceu.
“Full Circle” é uma expressão inglesa usada para descrever quando se regressa a um lugar familiar ou igual depois de uma sequência longa de eventos. É como “voltar à casa de partida”.
Esta é a quarta experiência de Soderbergh a realizar uma série de uma ponta à outra, e a segunda ao lado de Ed Solomon.
Em “Full Circle” temos seis episódios concisos, a saírem ao ritmo de dois por semana.
O enredo centra-se numa investigação sobre um sequestro frustrado de uma criança. De um lado, encontra-se uma família rica de Manhattan, composta por um chef famoso, a sua filha que lidera o negócio e o marido dela que tem um passado misterioso. Do outro, a líder de um gangue em Queens com raízes guianesas. Pelo meio encontra-se uma inspetora dos correios a investigar o caso por conta própria. A teia de ocultação, as mentiras mais ou menos inocentes, a violência como recurso por vezes necessário são temas que sempre interessaram a Soderbergh e que retoma neste thriller em episódios.
O elenco inclui nomes como Zazie Beetz, Claire Danes, Jim Gaffigan, Jharrel Jerome, Timothy Olyphant, e Dennis Quaid, entre outros.
Até ao final do mês, “Full Circle” estreia todos os episódios na HBO Max.