A diva, que atua esta noite no festival NOS Alive, tem vários filmes no curriculum, alguns deles memoráveis, para o bem e para o mal.
Liliana Teixeira Lopes
Terminamos a semana como a começámos: com Grace Jones. O pretexto? A passagem da diva pelo Festival NOS Alive.
Mas Grace Jones cabe também aqui porque, além de modelo e cantora, fez também algumas incursões pelo cinema… nem todas boas, mas sempre memoráveis.
Um dos filmes de que toda a gente se lembra é “James Bond: A View to a Kill”, uma obra da saga 007, em que Grace Jones contracenava com Roger Moore, que vestia a pele do “agente secreto mais conhecido do mundo” e com Christopher Walken, o vilão da aventura. Grace Jones era May Day, braço direito do mau da fita, de inicio uma vilã que acabaria por ter, no fim da aventura, uma “consciência” que a levava a sacrificar-se para salvar o mundo.
Em “007 – Alvo em Movimento” (era este o título em português), quem não se lembra da cena de perseguição na Torre Eiffel, em que Grace Jones se lança lá de cima, num voo planado.
Mas a “Amazing Grace”, como é apelidada pelos fãs, ficou ainda para a história na pele de uma guerreira, ao lado de Arnold Shwarzenegger em “Conan, o Destruidor”. Um filme que é quase já de culto, também pelo que tem de mau.
Uns bons, outros maus, foram vários os filmes em que, de um modo ou de outro, Grace Jones participou. Ora como atriz, como por exemplo, em “Boomerang”, com Eddie Murphy, ou em “Shaka Zulu: The Last Great Warrior”, com David Hasselhoff. Ora com temas musicais como em “Frenético”, de Roman Polanski. “I’ve Seen That Face Before” a partir do tema de Astor Piazzola “Libertango”.
A carreira de Grace Jones, no cinema, tem altos e baixos – principalmente baixos -, mas apesar de tudo, vê-la acaba sempre por ser marcante, porque ela é, sem dúvida, uma grande performer.