É esta tarde em Lisboa.
O surrealista Cruzeiro Seixas é homenageado esta terça-feira… O artista — que navegou pelo desenho e pela pintura; pela poesia, pela escultura e objetos/escultura — faz 99 anos em dezembro.
Esta terça-feira, o Instituto Miguel Galvão Teles homenageia o artista e mestre Cruzeiro Seixas, em parceria com a galeria Rasto e a Artview.
O evento vai ser aberto pela ministra da Cultura, Graça Fonseca. Segue-se uma apresentação da obra de Cruzeiro Seixas pelo advogado Rui Patrício, coordenador do Instituto Miguel Galvão Teles.
O surrealista foi condecorado em 2009 com a Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
A homenagem desta terça-feira arranca às 18h30, no auditório João Morais Leitão (na rua Castilho, em Lisboa) e é recomendada a pré-inscrição em eventos@mlgts.pt.
Depois dos “labirintos” que Cruzeiro Seixas inventou, patentes no Museu do Côa, é inaugurada a retrospetiva “Ao longo do longo caminho”, amanhã, dia 29, na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, detentora de grande parte do acervo do “representante vivo do Surrealismo em Portugal”, que este ano completa 99 anos.
Cruzeiro Seixas, 98 anos, soma mais de sete décadas de produção artística, entre os primeiros momentos do Grupo Surrealista de Lisboa e a sua exposição inaugural, em 1949, e um percurso que remonta à infância, em que desenhava os seus próprios brinquedos.
Frequentou a Escola António Arroio, onde conheceu Marcelino Vespeira, Júlio Pomar e Mário Cesariny, a quem se aliou, na cisão do Movimento Surrealista Português, para dar origem ao Grupo Surrealista de Lisboa, com artistas como António Maria Lisboa, Carlos Calvet, Mário-Henrique Leiria e Pedro Oom, em finais dos anos de 1940.
O artista está representado nas coleções do Museu do Chiado/Arte Contemporânea, Fundação Calouste Gulbenkian, Biblioteca Nacional de Portugal, Biblioteca de Tomar, Fundação Cupertino de Miranda, Museu Machado de Castro, em Coimbra, Museu Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, entre outros.
A exposição “Nos Labirintos que Inventei”, da autoria de Cruzeiro Seixas, está patente no Museu do Côa, em Foz Côa, até ao próximo dia 30 de junho.
Fonte: Lusa