O negócio é considerado como “o maior contrato alguma vez celebrado pela BMG em França”, mas não foram avançados montantes.
O grupo alemão de gestão musical BMG divulgou na semana passada que adquiriu os direitos do reportório histórico do pioneiro da música eletrónica Jean-Michel Jarre.
A aquisição, cujo montante não foi divulgado, “é o maior contrato alguma vez celebrado pelo BMG em França”, sublinhou o grupo em comunicado.
O negócio faz parte de uma recente tendência de compra de direitos musicais por gigantes do setor, atraídos pelos ganhos gerados através do “streaming”.
A BMG já detém os direitos das gravações dos três primeiros álbuns do artista, clássicos como o álbum “Oxygène” (1976), o primeiro sucesso mundial do artista, ou “Equinoxe” (1978).
O grupo alemão já controla os direitos de vários artistas importantes, como Lenny Kravitz ou Kylie Minogue.
Jean-Michel Jarre, de 73 anos, vendeu 85 milhões de discos ao longo de sua carreira e quebrou vários recordes com concertos espetaculares em todo o mundo, como um organizado em Paris-La Defense, em 1990, que reuniu 2,5 milhões de pessoas.
Mais recentemente, o “streaming” de um espetáculo do músico francês em realidade virtual, realizado no coração da catedral de Notre-Dame de Paris para celebrar a entrada em 2021, atraiu 75 milhões de pessoas, recordou o BMG.
“Estou feliz que o catálogo esteja aqui na Europa e que o meu trabalho continue a ser desenvolvido em boas mãos”, sublinhou Jean-Michel Jarre, citado no comunicado de imprensa.
“É um recomeço que me permite desenvolver novas ideias e que me dá meios para explorar novos territórios. Juntos, vamos prosperar”, acrescentou.
O artista, aficionado por novas tecnologias, continua a compor e a investir no metaverso (mundo virtual).
O lançamento do seu novo álbum “em modo imersivo” está programado para setembro, adiantou uma fonte da sua comitiva à agência France-Presse.
Fonte: Blitz
Liliana Teixeira Lopes