O cinema recebe as melhores curtas-metragens do ano, de todo o mundo.

Liliana Teixeira Lopes

São 30 curtas-metragens apresentadas em sessões são gratuitas, no Cinema São Jorge, em Lisboa, na iniciativa “Les Nuits en Or”.

Entre 2 e 4 de julho tem ali lugar a iniciativa da Academia Portuguesa de Cinema.

A mostra internacional “Les Nuits en Or” tem entre as 32 curtas-metragens premiadas, oriundas de várias partes do mundo, a portuguesa “Ice Merchants”, de João González.

O programa foi criado em 2007 pela Academia dos Césares, em França, com o objetivo de dar destaque ao melhor da curta-metragem internacional, reunindo filmes que ganharam o equivalente ao César na academia de cinema do seu país: Óscar, Goya, BAFTA, Sophia, David di Donatello, Magritte, entre outros.

Organizado em Portugal pela Academia Portuguesa de Cinema, este ano o ciclo de ‘curtas’ tem exibição a partir das 19h00, de terça-feira com uma sessão que inlcui “Big Bang”, do Brasil, “Ice Merchants”, de Portugal, “In the Mountain’s Shade”, de Israel, “Once Upon a Vilnius”, da Lituânia, e “Superdupermegagigasingel”, da Noruega.

Segue-se, ainda no mesmo dia, mas a partir das 21h30, a exibição de “Paloquemao”, da Colômbia, “War is Over! Inspired by the Music of John and Yoko”, dos Estados Unidos, “La Mécanique des Fluides”, de França, “Vreau Sa Sparg Será”, da Roménia, e “Monsoon Blue”, de Taiwan.

O segundo dia traz “Lions”, do Reino Unido e França, “Été 96”, de França, “Les Silencieux”, da Bélgica, “Leila”, da Suécia, e “The Meatseller”, de Itália.

A sessão seguinte incluirá “Agustina”, do México, “The Flying Sailor”, do Canadá, “La Valise Rouge”, do Luxemburgo, “The Day I Died”, da Dinamarca, “Airhostess-737”, da Grécia, e “Ghwa The Last Name”, da Coreia do Sul.

O último dia começa com a exibição de “Crab Day”, do Reino Unido, “L’Attente”, de França, “Aunque es de Noche”, de Espanha, “Atestace”, da Chéquia, e “How to Please”, da Finlândia.

A encerrar “Les Nuits en Or”, a última sessão do dia 4 de julho apresenta “Lucid Dreaming”, dos Países Baixos, “Xanh”, da Alemanha, “Golden Leggings”, da Ucrânia, “A Camera on my Lap”, da África do Sul, “Armat”, da Suíça, e “Finding Addison”, da Austrália.

Para ajudar a sustentar a importância deste género cinematográfico, a academia, na sua apresentação, socorre-se de uma frase do realizador francês Jacques Tati, numa entrega do César das Curtas-Metragens em 1977: “Sem curtas-metragens, não teríamos Chaplin, nem Keaton, nem Fellini, nem René Clément, ninguém, digo-vos, ninguém!”.

https://www.cinemasaojorge.pt/evento/1507