A nova série da Marvel estreou na semana passada.
Liliana Teixeira Lopes
Loki “é despojado de tudo o que lhe é familiar” na nova série Marvel.
A nova série da Marvel estreou-se a 9 de junho, no Disney+.
O ator Tom Hiddleston, numa conferência de imprensa de apresentação, disse que o Deus da Mentira Loki “é despojado de tudo o que lhe é familiar”.
“Thor não está por perto, Asgard está distante, os Vingadores não se vêem em lado nenhum e ele perde o seu estatuto e os seus poderes”, descreveu o ator, que protagoniza a nova série do Universo Cinemático da Marvel.
“Se existe alguma coisa autêntica nele, será capaz de evoluir e mudar?”, acrescentou Hiddleston… Estas são as questões que os criadores da série usaram para reimaginar Loki.
A criação de uma série em nome próprio para este personagem Marvel, que Hiddleston interpreta no cinema desde 2011, foi “uma combinação de alegria e surpresa”, já que a cena final de Loki em “Os Vingadores: Guerra do Infinito” pareceu ser conclusiva.
Mas depois, em “Endgame”, Loki pegou no Tesseract e desapareceu numa nuvem de fumo. Para onde foi, em que linha temporal e como chegou lá eram questões a que a Marvel não tinha ainda respondido. É nesse ponto que começa a ação da série.
A história foi buscar também algumas personagens que existem nos livros, como a juíza Ravonna Renslayer (interpretada por Gugu Mbatha-Raw) e Mobius (interpretado por Owen Wilson), e criou outras novas, como Hunter B-15 (interpretada por Wunmi Mosaku).
E Tom Hiddleston remata, dizendo: “Não tenho dúvidas de que a razão pela qual posso continuar a interpretar Loki é porque ele significa tanto para tanta gente”, ponderou. “Alguns gostam do seu tom de brincadeira, espontaneidade e sentido inerente de travessura. Alguns gostam dele como antagonista. E alguns são atraídos pela sua vulnerabilidade. Por baixo daquela camada de charme, carisma está algo humano muito relacionável, o ser vulnerável”.