O Festival de Animação de Lisboa assinala 25 anos e tem como país convidado a Áustria.

O Festival de Animação de Lisboa – Monstra, que começa esta quinta-feira, cumpre 25 anos e celebra a vitalidade do cinema português de animação, propondo, este ano, mais encontros e diálogo entre artistas.

A Monstra decorre de hoje a 30 de março em vários espaços de Lisboa, mas estará sobretudo concentrada no Cinema São Jorge com uma série de iniciativas em torno do cinema de animação português e estrangeiro, com sessões de cinema, exposições, oficinas, masterclasses e debates.

A sessão de abertura da Monstra conta com cinco curtas-metragens, entre as quais “Mind the Gap”, de Xavier, a partir de uma obra homónima do compositor Luís Tinoco, e na competição portuguesa estará outro filme do autor, intitulado “Saudade, talvez…”.

Da competição fazem parte, entre outros, “Veni Vidi Non Vici”, de Leonor Calaça, “que expõe a brutalidade das práticas da tauromaquia em Portugal”, “A cada dia que passa”, de Emanuel Nevado, animador que trabalha nos estúdios Aardman, o premiado “Percebes”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, “Sequencial”, de Bruno Caetano, e o filme experimental “Nenúfares”, de Maria Lima.

Na competição de longas-metragens estão seis filmes: “Selvagens”, de Claude Barras, “Rock Bottom”, de Maria Trénor, “As cores interiores”, de Naoko Yamada, “Um barco no jardim”, de Jean-François Laguionie, “Sanatório sob o Signo da Clepsidra”, de Stephen Quay e Timothy Quay, e “O caminho das sombras”, de Yves Netzhammer.

Este ano, o país convidado da Monstra é a Áustria e na vertente de exposições o destaque vai para a mostra dedicada à produtora norte-americana Laika, no Museu da Marioneta, com mais de 600 objetos e artefactos do estúdio de onde saíram filmes como “Coraline e a porta secreta”, “Paranorman”, “Mr. Link” e a próxima produção, “Wildwood”.

https://monstrafestival.com/pt/

Fonte: Monstra / Lusa

Liliana Teixeira Lopes