“O Céu é o Limite”, de Steven Soderbergh já está disponível na Netflix. O basquete, o negócio e não o jogo, está no centro do enredo.
Liliana Teixeira Lopes
“O Céu é o Limite”, de Steven Soderbergh, está disponível desde 8 de fevereiro na plataforma de streaming Netflix.
Conta uma história do basquetebol e dos seus meandros empresariais e financeiros, que habitualmente relegam para segundo plano o desporto em si.
Ray Burke é um agente, em aparente decadência, que durante um bloqueio profissional na área de basquete, dá consigo no meio de um confronto entre a liga e os próprios jogadores. A sua carreira parece estar a chegar ao fim, mas é aí que Ray, que ainda tem grandes aspirações, resolve reinventar-se e aproveitar uma oportunidade de negócio, salvando a sua pele.
Apenas com 72 horas para pôr em prática o seu plano mais ousado, Ray supera todos os jogadores quando descobre uma forma de mudar o jogo para sempre. O resultado levanta questões sobre quem ganha o jogo e quem realmente o deveria ter ganho, quem controla o jogo e quem deveria controlá-lo.
Soderbergh convoca para este filme atores conhecidos de séries, como André Holland que apareceu recentemente em “Castle rock”, Teea Loreal e Melvin Gregg. Vemos ainda outros que se dividem entre o cinema e a televisão como Zachary Quinto que conhecemos, por exemplo, na pele de Spock na nova saga “Star Trek”, ou Kyle MacLachlan que interpreta o agente do FBI Dale Cooper, em Twin Peaks.
Mas “O Céu é o Limite” conta também com a participação de alguns atletas na NBA como Reggie Jackson, Karl-Anthony Towns e Donovan Mitchell.