O festival leva cinema sobre direitos humanos a Ponta Delgada no final do mês.
Liliana Teixeira Lopes
A primeira edição do NOMA Azores – Festival Internacional de Cinema de Direitos Humanos leva a Ponta Delgada, de 27 a 31 de julho, oito longas-metragens e três curtas-metragens que foram selecionadas de entre mais de 400 candidaturas.
Foram selecionados quatro filmes nacionais, em que se optou “por uma representatividade da cultura dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), expressividade e liberdade sexual relacionada com os direitos das mulheres, os direitos das crianças e da maternidade e a história do colonialismo português”.
Do lado internacional da competição, foram selecionadas outras quatro longas-metragens sobre “escravatura no Brasil, integração das comunidades ciganas na Argentina, o direito à terra como fundamento fulcral da identidade da pessoa” e os direitos de prisioneiros menores de idade.
Há ainda uma “seleção extra de curtas-metragens, porque houve interesse e pedido de várias pessoas para que se mostrassem filmes que tocavam na temática dos direitos humanos, mas que, pela sua dimensão, não podiam entrar a concurso”.
Esta é uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Ponta Delgada e produzida pela Associação Cultural Silêncio Sonoro…
As longas-metragens exibidas concorrem aos prémios de Melhor-Metragem, no valor de 2.500 euros, Melhor Longa-Metragem Portuguesa, no valor de 1.500 euros, e o Prémio do Público para Melhor Filme, de 700 euros. Os vencedores poderão ser inseridos numa extensão do festival, nos quatro meses seguintes à sua realização.
Durante o NOMA, serão também promovidos debates sobre cinema e direitos humanos.