O artista parece ter viajado de autocaravana pela costa de Inglaterra e terá deixado várias novas obras por onde passou.

Banksy viajou de autocaravana e deixou várias obras pelo caminho.

A identidade de Banksy continua a ser um mistério, mas na sexta-feira passada, 13 de agosto, o artista assumiu a autoria de mais obras de arte que apareceram nas últimas semanas em Inglaterra.

“A Great British Spraycation” (um trocadilho entre a palavra spray e “staycation”, o equivalente inglês a “vá para fora cá dentro”) foi o nome dado pelo artista britânico Banksy à viagem de autocaravana que realizou recentemente pela costa de Inglaterra, na qual se dedicou elaborar várias obras de arte inconfundíveis.

Um rato sentado numa rede a beber um cocktail, três crianças num barco, um casal a dançar e um homem a tocar acordeão, são algumas das imagens que Banksy deixou pintadas a spray nas ruas de Inglaterra. As obras foram surgindo durante os últimos dias, mas só sexta-feira, 13 de agosto, o artista assumiu a sua autoria. A confirmação foi dada através de um vídeo que partilhou na rede social Instagram.

As primeiras imagens mostram um homem encapuzado, que poderá ou não ser Banksy, a sair de uma caravana. Na mão o homem levava uma geleira de campismo que mais tarde se veio a descobrir que estava carregada de latas de tinta em spray… Além do rato sentado na praia a beber um cocktail, a primeira confirmação, o artista deixou mais nove obras expostas — e todas elas parecem deixar uma mensagem.

Paul Gough, diretor da Arts University Bournemouth, assumiu, em entrevista à BBC News, que a equipa se encontra a analisar os locais na costa de East Anglian onde as obras de Banksy não são deixadas ao acaso.

Explicou Paul Gough que: “Ao contrário de uma etiqueta comum, as suas pinturas são pré-planeadas, preparadas e perfeitamente posicionadas. Banksy também é adepto da reciclagem e de coisas deixadas espalhadas – um pneu de bicicleta, um monte de areia – ou, aqui em Oulton Broad, uma folha de metal que funciona como um barco para transmitir um poderoso aviso ambiental, enquanto as crianças salvam o navio do naufrágio”.

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Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes