A Voz do Operário, em Lisboa, acolhe entre 9 e 11 de outubro um novo festival.

Ao todo, são cinco os concertos, “um dos quais para pais e filhos”, que compõem a programação do novo festival “O Jazz tem Voz!”, que inclui também “uma exposição, uma oficina de ilustração de André Letria, e uma conversa, numa organização da Clave na Mão, que conta com a parceria d’A Voz do Operário e o apoio da Câmara Municipal de Lisboa – Fundo de Emergência Social”.

Nos dias 9, 10 e 11 de outubro, “serão mais de trinta os músicos e técnicos que subirão ao palco, numa altura em que, por via da pandemia da covid-19, muitos continuam a ver os seus concertos cancelados ou adiados”, avança a organização.

A programação é “composta na totalidade por músicos portugueses ou residentes em Portugal” e inclui “a estreia absoluta de um novo grupo que junta a voz de Rita Maria, ao saxofone de João Mortágua e à guitarra de Mané Fernandes”.

No dia 9, atua o Bernardo Moreira Sexteto, que apresenta o projeto “Entre Paredes”, no qual regressa ao repertório do guitarrista Carlos Paredes, depois do disco “Ao Paredes confesso”, de 2002.

Para 10 de outubro estão marcados os concertos de Quang Ny Lys e do César Cardoso Ensemble, que vai apresentar o álbum “Dice of tenors”.

Para o último dia do festival, 11 de outubro, estão agendados o concerto para pais e filhos O Jazz é Fixe!, com Vânia Couto (voz), Alvaro Rosso (contrabaixo) e João Mortágua (saxofone) e a atuação do projeto Songbird, que junta Luís Figueiredo (piano) e João Hasselberg (contrabaixo).

Os concertos, com entrada paga, decorrem no Salão da Voz do Operário, com exceção do de 10 de outubro, de Quang Ny Lys, que está marcado para o Largo de Santa Marinha, situado também no bairro da Graça, e que tem entrada livre.

Além dos concertos, está patente durante o festival uma exposição com cartazes antigos do Hot Clube de Portugal, há um espaço onde estarão à venda livros e discos e está agendada uma conversa, no sábado à tarde, sob o tema “Portugal e o Jazz”, que conta com a participação de músicos portugueses ou a residir em Portugal.

Nos dias que antecedem o festival vão acontecer duas oficinas de ilustração, com alunos da Voz do Operário, da responsabilidade do ilustrador André Letria.

“O Jazz tem Voz!” associou-se à União Audiovisual, grupo informal de ajuda a profissionais da Cultura, e pede a quem for ao festival que leve “bens alimentares não-perecíveis, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza”.

https://www.facebook.com/ojazztemvoz/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes