Fala-se de quão útil é o aplicativo de vídeo para o underground eletrônico, numa visão resumida das tendências que impactam os negócios na indústria da música eletrônica.
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Nesta edição fala-se da consolidação do TikTok no mundo da música, tendo o seu próprio aplicativo de streaming, marketing interno e distribuição.
A Universal Music Group recentemente retirou todo o seu catálogo do aplicativo, culpando as taxas de royalties, que são inferiores aos padrões da indústria e, a falta de regulamentação sobre a música gerada por IA.
A editora disse que, apesar da dependência do TikTok em conteúdo baseado em música, ele representava apenas 1% da receita total.
Nia Archives e Shygirl são exemplos de alguns dos artistas eletrônicos que se beneficiaram dos momentos virais do TikTok.
É o local central para o envolvimento dos fãs com a música eletrônica, um dos principais motivos são as edições de fãs do TikTok, que permitem colaborações entre gêneros e andam de mãos dadas com o fenômeno dos mais jovens evitando classificações rígidas de gênero.
À medida que o TikTok se alinha mais com a música eletrônica por meio de parcerias com o Amsterdam Dance Event e transmissões ao vivo de espetáculos dos Bicep, mais fãs da Geração Z descobrem a dança music.
O público do TikTok é valioso, mas talvez as editoras underground não tenham a mesma capacidade de interagir adequadamente com a plataforma.
Monitorizar o mundo da escuta social requer mão de obra e recursos, que apenas as editoras maiores possuem.
A chefe artística da editora independente britânica Ninja Tune, diz que o TikTok é um componente crucial de suas campanhas artísticas, estratégia de desenvolvimento de público e planos gerais de marketing.
A própria diz que os momentos virais podem ter um grande impacto nos resultados de streaming e em última análise, como o objetivo é maximizar as vendas de música, um momento viral é quase certamente algo muito benéfico.
Mariana Cruz