O palácio em Sintra pode ser visitado a partir de amanhã.

O Palácio Biester, em Sintra, vai abrir ao público — e no parque esconde-se uma gruta.

É já este sábado que passa a ser possível explorar de uma ponta a outra os sítios por onde andou a família Biester, assim como os nobres do século XIX que marcaram presença nas festas.

O palácio do século XIX vai abre ao público para visitas de uma ponta à outra do edifício com traços arquitetónicos de todos os tempos. Logo na galeria de entrada é possível ver as influências neogótica, inglesa e alpina na arquitetura romântica — viagem no tempo que persegue por outros espaços do palácio mandado construir por Frederico Biester em 1880 e terminado dez anos mais tarde. É que construir um palácio de tal imponência é obra para vários anos. As festas que terão decorrido no salão de festas, com duas grandes lareiras decoradas com azulejos de Raphael Bordallo Pinheiro.

Depois das grandes sessões de animação da nobreza, o descanso acontecia no primeiro andar, cujo acesso era feito através de uma escadaria onde a partir de amanhã também é possível passar, com o privilégio de ainda se poder admirar o Castelo dos Mouros a partir do alpendre.

A mesma vista é conseguida a partir dos vitrais da imponente capela neogótica do Palácio Biester. O espaço religioso está ligado à Ordem dos Templários em Sintra e inclui uma admirável pintura do mestre francês Paul Baudry. A arte religiosa estende-se também à biblioteca do palácio, com pinturas místicas pagãs.

Recomenda-se também um passeio pelo jardim do Parque Biester, com assinatura do paisagista François Nogré, que além de espécies exóticas, tem uma espécie rara de beleza: a Gruta da Pena, uma formação natural inserida numa reentrância rochosa do parque.

reservations@biester.pt

Fonte: SAPO Lifestyle

Liliana Teixeira Lopes