Vários museus da Europa, EUA e Egipto vão inaugurar este ano apesar de haver uma pandemia.
O mundo da arte mostra resistência à pandemia e para 2021 estão marcadas aberturas de novos museus em Paris, Oslo ou Los Angeles, com exposições de arte contemporânea, cinema, pintura, moda ou arqueologia, segundo um levantamento da agência EFE.
Em causa estão museus cuja abertura foi atrasada por causa da pandemia da covid-19, que provocou a perda de 70% dos visitantes nos grandes centros de arte na Europa e Estados Unidos.
Um dos museus que abre em 2021 é o da Coleção Pinault, de arte contemporânea, no edifício da Bourse de Commerce, em Paris (França).
A Bourse de Commerce foi alvo de uma reforma a cargo do japonês Tadao Ando e será a montra da coleção que o magnata François Pinault – dono da Gucci e Saint Laurent – fez ao longo de sua vida.
Outro projeto com abertura marcada para este ano é o Museu Munch, em Oslo (Noruega), um edifício de 14 andares cujas obras foram marcadas por atrasos.
Também o Museu da Academia de Cinema de Los Angeles (Estados Unidos da América) teve vários atrasos e chegou a ter data de abertura marcada para 2020, mas a pandemia levou a adiar a inauguração para setembro deste ano. O projeto do arquiteto Renzo Piano vai dedicar mais de 28 mil metros quadrados ao cinema, sendo a primeira exposição dedicada ao japonês Hayao Miyazaki.
Em 2021 espera-se também a abertura do Grande Museu Egípcio (GEM), localizado perto das pirâmides de Gizé, e que será o maior centro de arqueologia do mundo, com 480 mil metros quadrados, abrigando cerca de cem mil peças de egiptologia, 3.500 relíquias delas do famoso “faraó criança” Tutancamon.
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes