Alvo de um projeto de recuperação para acolher a coleção de arte privada do artista Julião Sarmento deve abrir em julho.
O Pavilhão Azul, em Lisboa, alvo de um projeto de recuperação para acolher a coleção de arte privada do artista Julião Sarmento (1948-2021), deve abrir ao público no final do ano, segundo a Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Contactado pela agência Lusa sobre o ponto da situação do projeto, o gabinete de comunicação da autarquia lisboeta indicou, numa resposta por ‘e-mail’, que “a empreitada de adaptação do Pavilhão Azul deve estar finalizada em julho, prevendo-se a sua abertura ao público no final deste ano.”
Anunciado em 2017, o projeto surgiu na sequência da assinatura de um protocolo de parceria entre o artista visual Julião Sarmento para cedência da sua coleção privada, com cerca de 1.200 obras de artistas portugueses e estrangeiros.
Por desejo do artista, o projeto arquitetónico ficou a cargo de João Luís Carrilho da Graça e a direção do curador Sérgio Mah, visando a criação de uma programação própria naquele espaço municipal.
A coleção de Julião Sarmento inclui obras de Joaquim Rodrigo, de quem Sarmento foi assistente, e de outros artistas portugueses que cruzaram a sua vida, como Álvaro Lapa, Eduardo Batarda, Jorge Molder, Rui Chafes, João Vieira, Rui Sanches, Pedro Cabrita Reis, Fernando Calhau, Rui Toscano, Alexandre Estrela, Vasco Araújo.
Artistas estrangeiros também estão representados na coleção privada, como Andy Warhol, Marcel Duchamp, Robert Frank, James Turrell, Jeff Wall, Wolf Vostell, Cindy Sherman, Nan Goldin, Adriana Varejão e Marina Abramovic.
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes