Já teve lugar a pré-inauguração da exposição da representação portuguesa.

A exposição da representação de Portugal na Bienal de Arte de Veneza 2019 teve a sua pré-inauguração, na quarta-feira, no Palazzo Giustinian Lolin, em Veneza, Itália, onde vai competir com projetos de mais 90 países.

Em declarações à agência Lusa há uma semana, a artista Leonor Antunes definiu a exposição como “uma segunda pele” criada naquele palácio histórico, onde nasceram diálogos entre a sua obra e a cidade.

Em fase de finalização do projeto expositivo para ser hoje inaugurado, a artista disse estar “muito satisfeita” com a montagem do seu trabalho, que irá concorrer ao Leão de Ouro da Bienal, uma das mais importantes mostras internacionais de arte contemporânea, com abertura ao público prevista para sábado.

A criadora de 47 anos foi escolhida pelo curador João Ribas para criar um projeto de representação oficial portuguesa oficial na 58ª Bienal de Arte de Veneza.

Intitulado “a seam, a surface, a hinge or a knot” (“uma costura, uma superfície, uma dobradiça ou um nó”, em tradução livre), o projeto abre a bienal ao público este sábado.

O projeto de Leonor Antunes resulta de uma pesquisa que tem vindo a realizar já há alguns anos, em anteriores exposições que fez em Milão e Veneza, sobre o trabalho de figuras importantes no contexto da arquitetura de Veneza, nomeadamente Carlo Scarpa, Franco Albini e Franca Helg e, mais recentemente, as arquitetas Savina Masieri e Egle Trincanato.

As obras em escultura, que vai apresentar no interior de três salas do Palazzo Giustinian Lolin, foram feitas em oficinas de carpintaria, em metal, cortiça, cabedal e vidro, em Veneza, Berlim e Lisboa.

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Fonte: Lusa