Com sete episódio, é a segunda série portuguesa a estrear em exclusivo naquela plataforma de streaming, depois de “Glória”.
Liliana Teixeira Lopes
A série “Rabo de Peixe” parte de um acontecimento verídico ocorrido em 2001, quando um veleiro naufragou com meia tonelada de cocaína a bordo, tendo grande parte da droga dado à costa próximo de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel.
A série portuguesa, que se encontra disponível na Netflix, resulta de uma “maneira diferente” de trabalhar, que depende mais de exigência e preparação do que de orçamento, disseram à agência Lusa o criador e a produtora.
“Rabo de Peixe”, de Augusto Fraga, produzida pela Ukbar Filmes, é a segunda série portuguesa de ficção pensada para aquela plataforma de streaming, depois de “Glória” (2022), de Tiago Guedes, produzida pela SPi e a RTP.
A série de ficção, correalizada por Augusto Fraga e Patrícia Sequeira, foi um dos dez projetos vencedores de um concurso de argumento promovido pela Netflix com o Instituto do Cinema e do Audiovisual.
Em entrevista à agência Lusa, Augusto Fraga disse que este era “o momento certo” para fazer esta série, precisamente pela entrada da Netflix no mercado português e pelas obrigações de investimento no território nacional.
“Rabo de Peixe” parte de um acontecimento verídico que teve lugar em 2001, quando um veleiro naufragou com meia tonelada de cocaína a bordo, tendo grande parte da droga dado à costa próximo de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel. A partir destes factos, foi construída uma ficção sobre quatro amigos que, na posse de vários quilos de droga, ambicionam mudar de vida. Conta também a história de uma investigação policial sobre a origem da cocaína.
Na série, os quatro amigos são interpretados por José Condessa, Helena Caldeira, Rodrigo Tomás e André Leitão, mas entram ainda outros nomes como Albano Jerónimo, Maria João Bastos, Afonso Pimentel, Pêpê Rapazote e Adriano Carvalho, entre outros.