O Portugal Jazz pretende dar mais visibilidade, não só dentro do país, mas em especial no estrangeiro, ao jazz nacional.
Para dar mais visibilidade nacional, mas sobretudo internacional, ao jazz e à música improvisada portuguesa, foi criada uma Rede Portuguesa de Jazz, o Portugal Jazz, uma estrutura cultural para congregar músicos, promotores, editores, professores e investigadores.
Esta é a primeira rede portuguesa dedicada ao jazz e à música improvisada, tendo sido constituída em assembleia geral em novembro passado em Jobra, Albergaria-a-Velha. O processo de construção do projeto teve financiamento estatal, de cerca de dez mil euros, através do Fundo de Fomento Cultural.
O músico Carlos Martins, um dos fundadores da Portugal Jazz, que vai ser coordenador executivo da rede nos próximos dois anos, explicou em declarações à agência Lusa, que nesta fase da constituição da rede o objetivo é “que as pessoas se juntem, criem massa crítica, comecem a desenvolver pensamento” sobre quatro áreas de intervenção: Criação, Ensino, Promoção e Investigação.
À rede, constituída à semelhança de outras estruturas já existentes na Europa, nomeadamente em França, na Alemanha ou Itália, podem aderir escolas de música, editoras discográficas, festivais, clubes e músicos, desde que associados numa entidade.
Além de Carlos Martins, a direção da Portugal Jazz – Rede Portuguesa de Jazz integra Massimo Cavalli, Pedro Costa, Carlos Mendes, Pedro Cravinho, enquanto Pedro Guedes e Rui Eduardo Paes fazem parte da assembleia-geral e José Miguel Pereira e Carla Pomares do conselho fiscal.
Fonte: Lusa