A distribuidora NOS Audiovisuais vai estrear, entre julho e novembro, pelo menos uma dezena de filmes portugueses, entre os quais "Surdina", "Golpe de Sol" e "O Ano da Morte de Ricardo Reis”.
Liliana Teixeira Lopes
O plano de estreias foi divulgado numa altura em que a rede de exibição comercial de cinema está ainda “a meio gás”, já que as três maiores exibidoras — NOS Lusomundo Cinemas, Cineplace e NLC — ainda não reabriram as salas, apesar de já o poderem ter feito desde 1 de junho, depois de levantadas as restrições por causa da covid-19.
Assumindo que em julho a maioria das salas de cinema já estarão reabertas, a NOS Audiovisuais retoma o calendário de estreias de cinema português.
Assim, a 2 de julho estreia “Faz-me Companhia”, primeira longa-metragem de Gonçalo Almeida, exibida pela primeira vez em 2019, no Motelx, seguindo-se, a 9 de julho, “Surdina”, de Rodrigo Areias, com argumento de Valter Hugo Mãe, que deve contar com uma série de exibições em cine-concerto, com o guitarrista Tó Trips, que assina a banda sonora.
A 23 de julho estreia “Patrick”, que o ator Gonçalo Waddington realizou e levou em 2019 ao festival de San Sebastián, e, a 30 de julho, chegará aos cinemas o documentário de Diogo Varela Silva “Zé Pedro Rock’n’roll”, sobre o guitarrista dos Xutos & Pontapés que morreu em 2017.
Em agosto estão previstas as estreias de “Impossibilidade de Estar Só” (dia 6), de Sérgio Graciano, “Golpe de Sol” (dia 13), de Vicente Alves do Ó, e “Alice Nova Iorque e Outras Histórias” (dia 20), de Tiago Durão.
Sérgio Graciano, que está atualmente a rodar “Salgueiro Maia — O Implicado”, estreará este ano outro filme: “O Som que Desce da Terra”, a 17 de setembro.
A adaptação cinematográfica do romance “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, de José Saramago, por João Botelho, terá estreia a 24 de setembro.
Em outubro está prevista a estreia de “Sombra”, de Bruno Gascon, com Ana Moreira, a partir da história do desaparecimento da criança Rui Pedro, nos anos de 1990.
Para novembro, está aprazada a estreia de “Amadeo”, de Vicente Alves do Ó, sobre Amadeo de Souza-Cardoso.